quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A Nascente

Enseada do bosque desce
ao ritmo de enxurradas caudalosas...
Se queres encontrar a nascente,
deves continuar para cima, contra a corrente.
Penetra, busca, não desistas,
tu sabe-lo, deveria estar aqui, em qualquer lugar -
Nascente, onde estás?...Onde estás, nascente?!

Um silêncio...
Torrente de bosque, torrente,
revela-me o mistério
da tua origem!

(Um silêncio...- porque te calas?
Escondeste da vista escrupulosamente
o mistério da tua origem.)

Permiti-me aspergir os lábios
com a água da nascente,
sentir a frescura
- frescura vivificante.

João Paulo II

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